Wednesday, January 06, 2010

Ahm?

A arte está definhando.
Está perdendo seu valor.
Só enxergamos a arte quando a vemos refletida na obra de outros artistas.
O artista desta nova geração é como o meu teclado - Gasto e sem inspiração.
Os escritores fazem livros idiotas - para idiotas.
Suspenses com capítulos(Estórias) intercalado(a)s.
Tudo bem, são ótimos para ler num domingo, mas não são ótimos para entender como é a vida.
A vida não é um suspense de Agatha Christie... A vida é um romance de Goethe, um pensamento de Nietzsche, uma tirada sarcástica de Veríssimo. Enfim, a vida é um livro ainda em formatação.
Os revisores somos nós.
Podemos não gostar da história...
Então, o que fazemos?
Mandamos pro autor reescrever.

Não é só nos livros que a arte definha.
A música... Puta que o pariu!
A música é horrível, comercial.
Eu ainda escuto Queen, Faith no More, The Exploited, Legião, Cazuza.
Não é porque gosto das músicas das outras décadas, mas porque a música atual é uma porcaria.
É uma mistura de House com pop music.
Pense bem... Vivemos onde cantar sobre prostituição, assassinatos e drogas fazem sucesso.

Nietzsche dizia que o melhor artista era aquele que tinha vergonha de ser artista.
E que o paradoxo do autor não está no livro ou na música - no caso- mas está na cabeça de quem escuta.
E é isso que os produtores fazem: Vendem produtos para um incansável mercado consumista.

A música, a literatura, a filosofia... A arte está perdida.
Até os filmes, cada vez mais, são uma porcaria.
Está tudo errado, velho.
Onde está a porra do botão para resetar?
Vamos fazer uma nova história?
Começar do zero, sem o gasto pensamentos dos outros.
Formular teorias do nada, da parede branca que tanto expressa o niilismo.

O ano recomeçou.
Vamos tentar prosseguir daqui.
Para todos que frequentam este blog em extinção.
Um feliz ano novo.
Vamos reaver nossos laços.
Beijos e abraços.

Ps: Amo vocês.