Friday, April 30, 2010

O quarto

Luzes apagadas.
O tempo acabou.
Sou o nada que persiste em continuar errando.
Sou as cordas desafinadas de meu violão.

Tempo perdido.
O relógio volta a bater.
Sou o que sou.
Sou o nada.

Paletas em Valetes.
A chave não abre o quarto;
Trancafiado do lado de fora
Encontro-me...

Cruzes e reflexos.
A loucura entre espadas.
Sou a razão que envolve o lençol.
Sou o branco e pálido travesseiro.


Solidão e alcoolismo.
O dia começou.
Estou moralmente morto.
Sou... O que sou?

Gozos e cartas.
Cambaleio e vômito.
A chave não abre o quarto;
O fim surge.

Friday, April 23, 2010

Mayakovsky e a revolução pela arte

O gelo destrói as insignificantes lutas por Status.
Um paradoxo irracional em plena guerra alimentar.
O Estado fortalecido pelas vendas nacionais,
E as razões da consciência profissional sobrepõem-se ao lado financeiro.

Um salve ao Comunismo!
Deixe as claques,
Os gerúndios,
Limites,
Para os Estados Unidos.

Acaba-se a guerra.
A população está faminta,
Sem educação e sem saúde.
Inicia-se outra etapa:
A reconstrução do país para sua plenitude.

Destrinche, neurônio a neurônio, a alienação de sua mente.
O artista não precisa ser genial,
Não precisa ser formal,
Basta que tenha sensibilidade e poder ficcionário.

Enquanto o novo faz revoluções,
Causa turbilhões de emoção.
O velho joga baralho e perde o dinheiro da família.
O retrato dos regimes, antigo e novo,
Estadista e comunista.

Como uma flor de Luxemburgo,
A esperança renasceu na arte do
Anti-gênios,
Rasgando o gelo com suas palavras simples.
Roubando a cena de políticos indecentes.

Surge o rumo para o crescimento,
Uma horta de sabores anticongelantes,
E a Rússia nem se lembra dele,
Ao menos seu nome deve ser lembrado:
Mayakovsky, o condutor do proletariado.

Friday, April 16, 2010

What a fuck?

Confusão mental.
Distúrbios psicólogicos.

Boom!

Acidentalmente 2 inocentes despedaçados.
A culpa não se torna um transtorno,
o transtorno torna-se culpa.

Julgamento individual.
2 culpados... Uma prisão.

Metabolismo destruido.
Imunidade zero.
Um abismo abre-se aos olhos.
Encerra-se mais um ciclo.
Quando a dor, a sinto e a canto.

Sumo na imensidão do momento.
Lágrimas não caem.
Apavorado apego-me ao batente.
Enxergo uma luz branca e ouço um som constante.
Em segundos um vento forte ecoa audível.
Torno-me blindado, armazenando palavras e sentimentos.
Seguidamente vejo um filme de uma cena só.

Presto depoimento, tento entender.
Nada aparece; tudo esquecido.

Julgado culpado por minha própria consciência.
Vou pra casa e os sonhos repentem-se.

O momento
Pára!
Vejo um quarto.
Fora de contexto parece com o meu.

(Reflexão vs Razão)

Novamente vejo uma luz branca.
Vejo um corpo e aproximo-me.
Devagar percebo que não tenho mãos.

Entendo o acidente,
descubro que não era o culpado,
mas sim o inocente.

Monday, April 12, 2010

Das claques ao Escárnio(Aplaudam os idiotas!)

A falta de sindérese torna-se óbvia quando escrevo sobre temas quais identifico-me.
E é por isto que resolvi escrever sobre o egocentrismo e, também, a necessidade de aceitação.
O motivo, claro, é que em algumas rodas de conversa sou tido como egocêntrico, mas nunca fui um.
Então, penso neles e na necessidade incessante de mostrarem-se ao mundo como vitoriosos.
Na necessidade óbvia dos aplausos, mesmo os forçados e com as palmas atadas.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

- Dê descarga ao sair.
- Limpe bem a bunda.
- Lave as mãos.
- E aplauda os idiotas!

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Então, peço a todos:

Aplausos aos EGOCÊNTRICOS, eles MERECEM esta forma de AMOR.
Temos que fazer uma CAMPANHA NACIONAL.
Se fazem manifestos para salvar o PLANETA, os ANIMAIS, as CRIANÇAS, os PACIENTES TERMINAIS, então por que não fazer uma manifestação de apoio a estas pessoas CARENTES DE AFETO?

Isto é culpa do Tico Santa Cruz...
Só pode ser.
Toda semana fazendo protestos sem sentido, atraindo jovens dementes e tornando o Manifesto uma aglomeração de maconheiros retardados com ideais ultranacionalistas.

Quero fazer um Manifesto contra os Manifestos.
Parem de protestar e voltem às aulas.
Não estamos nos anos 70, não vivemos a Dita Dura - A não ser que queiram ver Dura(Cabe a vocês).

Quero fazer outro Manifesto!
Vou protestar quanto ao uso indevido da palavra Manifesto.

Pronto, agora podem cantar livremente:

"Nós somos jovens, jovens, jovens. ( Os Cristão estão se rebelando... )
Somos do Exército, do Exército Cristão". ( É melhor chamar Nietzsche. )

" Somos força e coragem enfrentando ( Que profundo, que meiguinho! )
a escuridão". ( Mas, a luz é quem combate, certo?)



Fico por aqui com um último pedido:

Vamos protestar contra a PROIBIÇÃO DO PAGAMENTO DE APOSTAS ONLINE.
Querem acabar com a prática do poker.
Senadores de merda!