Friday, October 23, 2009

Alcool, poker e depressão.

Bem, o título é sugestivo, no mínimo.
Acabei de terminar esta música.
Claro, com o efeito do alcool e depois de ganhar um dinheirinho no poker.



Acordei e me vi lá atrás.
E eu sei que já é tarde demais -
Para mudar quem sou,
para viverrr,
para estudar e crescer na vida, crescer na vida.


Estagnado, tão indiferente.
Excluído socialmentee.


Vou viver o álcool, poker e depressão.
Sem pensar nas consequencias dos meus atos,
das minhas falhas, dos meus devaneios.


Vou viver o álcool, poker e depressão.
Sem pensar, sem pensar... Em nada.
Pois a minha cova já está cavada.


Morrerei jovem, tão jovem, huhu.
Entre tragos e cigarros, você vai me encontrar.
Numa mesa de poker ou numa mesa de bar.

Morrerei jovem, tão jovem...
Morrerei jovem, tão jovem... Huhuhu

Saturday, October 10, 2009

Só escrevendo sem pensar.

Onde piso nada há de ser maior do que eu.
Nem a existência de um Deus pode mudar isto.
Onde vivo a minha alma é livre e forte.
Nem a existência do pós-morte mudará isto.

Aprendi desde menino a venerar heróis socialistas, imagens de transgressão de regras.
Heróis que saíram derrotados, mas tornaram-se novos ídolos.
Aprendi desde menino que virtudes não se encontram quando o que se busca é a perfeição.
Os valores já estavam criados antes mesmo de eu nascer.
Intrínsecos numa sociedade que nasceu, assim como eu, para dar errado.
Isso é frustrante pra caralho!

Então, por que não mudar as regras do jogo?

Uma pergunta simples, de fato. Mas, a resposta é complexa.
Eu não posso mudar e ver os outros cometendo os mesmos erros.
Não posso, simplesmente, virar um anarquista político e experimental, pois seria tirado de campo.
Desculpem as comparações com futebol, mas assisti o jogo do São Paulo, uma derrota sentida.
E quando estou puto começo a me provocar. Estranho, não?
Mas, nada tão estranho quanto fazer um monólogo só para descobrir o que realmente penso.
Nada tão estranho como não saber o que está escrevendo...
Simplesmente, escrevendo.
No final das contas eu nem vou ler o que escrevi, pois vou ter preguiça ou repulsa ao idiota que se desenvolve quando apago.

Estou virando a página...
Já nem lembro o que escrevi na página anterior.
Acho que chegou a hora de recomeçar tudo do zero.

1,2,3... Já!

Porra!
Tenho que coçar meu saco, pegar outra cerveja na geladeira, abrir o lobby do Pokerstars e voltar ao trabalho.
Tem um torneio começando.
É foda ter que trabalhar até nos sábados, domingos e feriados, mas foi o que escolhi para me sustentar, então que seja assim.

O que eu tava falando mesmo?
Ah! Lembrei...

"Na madrugada você partiu..." (Música do meu celular)

- Alô?
- E aí, vais fazer o que hoje?
- Jogar um pokerzinho e tomar umas brejas. E tu?
- Tomar uma num barzinho.
- Ah! Legal. Vou nessa.
- Falou.

Sobre o que eu tava falando mesmo?
Ah! Não importa.
O que importa mesmo é que...
O que realmente importa?
Sei lá...
Falou!