Alguém designou que o ano teria 365 dias.
Alguém supôs que deveríamos nos guiar pelo Sol.
Essa não deveria ser uma festa alegre.
Deveríamos ficar enclausurados em nossas casas e avaliando o que fizemos nessa passagem de tempo, mas, ao contrário, farramos e ficamos bêbados, desejando a todos um próspero ano novo.
Hoje vou beber, vou me agarrar com a primeira que aparecer a frente e ao chegar em casa direi em voz alta:
"Eu sou um merda, não valho um vintém".
Depois de uma breve análise dos acontecimentos situarei-me e verei que resta apenas escrever entre goles e soluços.
Ao acordar estarei debruçado sobre um caderno, e nele estaria escrito:
"Aqui jaz o EU pensador até 2006".
Perdi o sentido de viver em cada ano que passei sonhando, apegando-me à incerteza,
destoando da normalidade.Agora liberto-me de meus dogmas e espero que a felicidade venha e me bata à porta
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