Saturday, October 10, 2009

Só escrevendo sem pensar.

Onde piso nada há de ser maior do que eu.
Nem a existência de um Deus pode mudar isto.
Onde vivo a minha alma é livre e forte.
Nem a existência do pós-morte mudará isto.

Aprendi desde menino a venerar heróis socialistas, imagens de transgressão de regras.
Heróis que saíram derrotados, mas tornaram-se novos ídolos.
Aprendi desde menino que virtudes não se encontram quando o que se busca é a perfeição.
Os valores já estavam criados antes mesmo de eu nascer.
Intrínsecos numa sociedade que nasceu, assim como eu, para dar errado.
Isso é frustrante pra caralho!

Então, por que não mudar as regras do jogo?

Uma pergunta simples, de fato. Mas, a resposta é complexa.
Eu não posso mudar e ver os outros cometendo os mesmos erros.
Não posso, simplesmente, virar um anarquista político e experimental, pois seria tirado de campo.
Desculpem as comparações com futebol, mas assisti o jogo do São Paulo, uma derrota sentida.
E quando estou puto começo a me provocar. Estranho, não?
Mas, nada tão estranho quanto fazer um monólogo só para descobrir o que realmente penso.
Nada tão estranho como não saber o que está escrevendo...
Simplesmente, escrevendo.
No final das contas eu nem vou ler o que escrevi, pois vou ter preguiça ou repulsa ao idiota que se desenvolve quando apago.

Estou virando a página...
Já nem lembro o que escrevi na página anterior.
Acho que chegou a hora de recomeçar tudo do zero.

1,2,3... Já!

Porra!
Tenho que coçar meu saco, pegar outra cerveja na geladeira, abrir o lobby do Pokerstars e voltar ao trabalho.
Tem um torneio começando.
É foda ter que trabalhar até nos sábados, domingos e feriados, mas foi o que escolhi para me sustentar, então que seja assim.

O que eu tava falando mesmo?
Ah! Lembrei...

"Na madrugada você partiu..." (Música do meu celular)

- Alô?
- E aí, vais fazer o que hoje?
- Jogar um pokerzinho e tomar umas brejas. E tu?
- Tomar uma num barzinho.
- Ah! Legal. Vou nessa.
- Falou.

Sobre o que eu tava falando mesmo?
Ah! Não importa.
O que importa mesmo é que...
O que realmente importa?
Sei lá...
Falou!

4 comments:

Kalie Cullen said...

O que realmente importa? Eh a pergunta do seculo..dos seculos..de qq um..

escrevo diretamente de hollywood, sinta-se honrado, rs

lembrei de vc esses dias.
deu saudade!

espero que esteja bem.

beijos e um abraco, meu caro!

:-)

Juliana Porto said...

Whatever!
=P

Raísa Feitosa said...

um oi para o deus da loucura
e um favor que lhe peço.
me avisa,
quando se permitir.
como humano.

cometer erros sem ter que, por conta disto, revirar-se entre dois pontos opostos.
o da perfeição
e outro representado por um longo caminho.

apesar de que, por incrivel que pareça,
o caminho da perfeição pode tornar-se ainda mais longo do que o da simples[complexa]existência . Afinal a tal perfeição muitas vezes torna-se autofágica e enganadora pois confunde-se com o pior e mais fétido dos buracos.

mas quem sou eu para dizer qualquer coisa, perdoe-me rique.
era só um oi. e a lembrança de um sorriso ,.

um abraço p você moço

Raísa Feitosa said...

ah
aproveitando.
me diz

será
que você permitiria
que eu declamasse
alguma de suas poesias/textos?
claro que diria seu nome antes ou depois. caso não queira, eu entendo completamente, apesar de achar péssimo :)