Friday, October 17, 2008

Eu estou te ofendendo?

As pessoas, de um modo geral, tendem a sugar ao máximo qualquer relação interpessoal.
Usurpam o que escutam, usando como palavras suas.
Literalmente, jogam, com a amizade.
Um jogo que não acaba, nunca, no zero.
Um sempre perde.
Este que perde, quase sempre, ficará ressabiado.
Dará começo num ciclo infinito.
Utilizando táticas de guerra, poderá ir pro confronto.
O que ganha continuará ofensivo, mas sem reforçar suas defesas.
Algo parecido com o que Napoleão fez.
A auto-confiança destrói.

Você já pensou nas vezes que seu amigo, seus pais, humilharam e você deixou?
Você já percebeu que ser passivo é pior?

As reações são bem diferentes.
O depressivo aceita calado.
O auto-confiante rebate na hora.
O idiota faz graça da sua própria desgraça.

Não faço disto uma crítica aos que convivem comigo, especificamente.
Mas, cansei de ser passivo.
Este cansaço é decorrente deste sistema: cão e gato.
Todo homem quer se sobressair sobre o outro, como na caça.

No interior utilizam o som e as rodas dos carros, o poder de "pegar" mulheres.
Na capital o negócio é diferente.Nem sempre, claro.
Vê-se muitos falando e falando sobre quantas pegou.
Bem, isso remete a insegurança sobre a sexualidade. Falo de usar a mulher como um alimento.
Come, come e depois caga.
A maioria dos homens da capital utiliza-se dos erros dos outros.
Ainda mais numa conversa informal, numa roda de amigos.

Bem, independente se o homem for da capital, do interior, seja instruído ou não, o que os liga é um complexo:
O tamanho do pênis.
Substituem isso para não parecerem homossexuais.
Então, é fácil achar um homem complexado.
Geralmente é aquele que tem o carro mais tunado, o cara que não quer nada sério, utiliza-se dos erros para atingir o outro.
Para mim, sem delongas:
Todo machão é viado e todo ofensor tem o pau pequeno.

8 comments:

Kalie Cullen said...

Tento imaginar o que te levou a escrever tudo isso..

quem é que nunca foi humilhado, quem nunca foi ofendido por alguém?

Eu já, claro, já fui muito passiva também e demorei bastaaaante pra acordar pra vida e me valorizar.

É a velha história, ninguém é melhor que ninguém, desprezo qualquer tipo de competição egóica.

É cada perda de tempo que se inventa..
como esquecemos facilmente nossas próprias falhas.

Mas acredito na evolução humana, ainda.

Se priorizarem a união e o respeito pelas diferenças ao invés da velha competição insensível acho que as coisas têm mais chance de melhorarem.

beijos!

Raísa Feitosa said...
This comment has been removed by the author.
Anonymous said...

passividade? cansa. bastante.
eu cansei...
fico feliz por você abrir mão da passividade... que não deixa de ser um tipo de defesa, creio eu.
gostei do que falou sobre os homens.
da sinceridade com que o fez.
cru. sem pudores.

ah, eu ainda espero o dia que eu vou poder ser sua amiga.
pelo menos quando eu comprar um livro seu você vai ter que escrever uma dedicatória legal
com algo mais do que "para a irmã pirra de renato"
e tenho dito =)

hasta

Joe said...

bela crítica. Você tem o poder de sentir as pessoas, saber como elas são, só espreitando. Conhece todos os estereótipos e biotipos, é foda em psicologia e está ficando foda em biologia, o que é de das medo em quem quer se esconder. Mas cuidado: você ainda se acha diferente de todos os outros, o que prova que tens o excesso de confiança que condenas. Só por isso poderia duvidar que conheces a todos os tipos. Não é o meu caso. Eu sou tipo conhecido. O idiota complexado que ri de si mesmo. E talvez ria dos outros para que não tenham tempo de rir de mim. Mas não há o que falar em humilhação. Não brinco com meus inimigos. Apenas imagino que: se rir de mim mesmo me faz tão bem, então pode fazer bem aos outros também. Seja passivo ou ativo, (kkk), de qualquer modo gosto de você. O que deixo é um conselho clichê: seja você mesmo: pois mal guardado só te prejudicará e bem guardado não fará bem a ninguém. I love you chuchu

Anonymous said...

Adorei o texto.. puts, de um tempo pra cá tenho pensado assim e nunca consegui expor tão bem o que pensava... texto mto bom, amei a conclusão sem delongas: "Todo marchão é viado e todo ofensor tem o pau pequeno".
Beijos!

Anonymous said...

Farrunsa, mon ami.
Você o que é?
Machão ou ofensor?

Eu estou te ofendendo?

P.S.:
Comentário sacana esse meu.
Mas compreendo bem esse teu lado revoltadamente crítico.

Juliana Porto said...

Se todos os homens tivessem uma pequena noção sobre o que é realmente uma mulher, olhariam menos pra dentro de suas calças.
Deixariam essa idéia fixa e egoísta em relação ao tamanho do pênis.
Anatomicamente falando.
Um conselho!
=*

Kalie Cullen said...

acho que não vou mais comentar aqui até você começar a comentar no meu blog tb..
tá pensando o quê?
rs