Batalharei pela existência do inexistente.
Usarei armadura e armas por proteção.
Retirarei meu arco deste peito inexequível.
Serei, pois, a última flecha que cruzará céu e noite.
Serás, tu, o alvo desta expedição, Deus.
Encontrarás meu corpo, desfalecido.
Verás minha pulsação desaparecer.
Culpar-te-ás desta desgraça anunciada.
Renascerei, então, das cinzas.
E na Pira, da renascença, encontrarás um texto.
Chorarás dias e noites.
Inundarás cidade e campo.
Então, em paz, o espírito vital descansará.
E todas as verdades, que um dia bradei para símios, estarão incólumes, num túmulo silencioso.
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