-Ala hu acbad. – Clamavam os guerrilheiros.
A nacionalidade perdida,
Os familiares mortos,
Templos denegridos
E a razão não mais prevalecia.
- Rumemos para Jerusalém, terra nossa. – Gritavam os exaltados.
O orgulho desprendeu-se do corpo,
O óbvio já era incerto,
A luta nunca iria terminar,
Das escolas às ruas era disseminado o ódio.
- Soltem as amarras do pensamento, levantem suas armas. – Revoltos, os homens
Da fé, partiam para a batalha sagrada.
Nada deterá aquele que não teme o final da vida,
Todas as passagens dos manuscritos estão em chamas,
A existência nas mãos dos infantes:
Honrosas crianças que os deixam por um ideal.
- Mostre-nos o caminho, mostre-nos as verdades. – Rezavam os guerreiros antes da batalha.
A cada passo que traçava,
Em cada esquina destroçada,
Sinto-me perdido. Tantos corpos cheios de amor ao próximo
Perdiam-se assolados pela insanidade religiosa.
Das certezas que buscam os ocidentais,
O cavaleiro religioso, vulgo terrorista, nunca precisou.
Basta acreditar que Ala os salvará
E a ética passada por gerações os guiará para o triunfo ou para a morte.
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