Ao fornecer uma imagem de Deus, como único criador, sendo morto para salvar todas as outras pessoas, acaba por atrair, de forma perigosa, os fiéis.
Esta imagem deixa todos atordoados, o espírito cala suas vontades e aí que entra o novo juízo de valores.
Valores estes que forçam uma nação, uma população, a aceitar tudo.
Assim é preconizada a vingança da Igreja.
Não uma vingança qualquer...
Esta representa a perda do poder dos que estão no topo da pirâmide social sobre a plebe.
Por conseguinte, esta mudança de poder, torna a Igreja forte e o Estado e os ricos, fracos.
Não uma fraqueza como a comentada no post anterior, mas sim a volta do transmutador de valores.
O papel às avessas.
Explicando melhor esta última parte:
Considerando a visão de Nietzsche - O fraco, não só o que não era forte, mas também aquele que mesmo forte (Como os fidalgos) estavam aquém daquilo que podiam.
O fraco pode atingir o seu platô e ser tão forte quanto o forte.
Este foi o impacto mais forte nos 2008 anos que se sucederam.
Este deixou cicatrizes irrecuperáveis.
Mas, esquecem, os máximos, que esta cruz foi levantada por todos nós.
É só imaginar seu pensamento com o fato hipotético que citarei:
Um homem, nas calcadas de uma avenida movimentada, prega a união, a paz e diz que é o escolhido.
Primeiro o chamarão de louco, depois se afastarão e quando a policia chegar para pregar uma cruz ninguém fará nada.
E o conto de fadas continuará encantando pessoas ignorantes.
3 comments:
Henrique,
Você conseguiu vestir o teor das palavras com perfeição.
"E o conto de fadas continuará encantando pessoas ignorantes"
Soando vaidosamente: Já pensei várias vezes a mesma situação!
Bravo!
Beijos...
Como é que se instaura realmente a paz nesse planeta?
Não consigo imaginar outra forma de começar senão sabendo viver em paz,de verdade, consigo mesmo.
beijos
Rique,
Falar sobre igrejas, religiões, crenças, é sempre muito complicado, porque assim como queremos que respeitem o que pensamos e no que acreditamos, também temos que respeitar a posição das outras pessoas.
Eu acho que já comentei mas fui batizada numa igreja Protestante, que tem muito de parecido com a Católica, aliás, que surgiu justamente por não concordar com algumas coisas que essa pregava, como a luxúria em Roma, a adoração a imagens, o celibato, etc... Bem, quando casei, a família do meu então noivo era católica e fazia questão que eu me tornasse também. Como eu nunca dei muita bola pra isso, aceitei. Hoje não frequento nenhuma igreja e prefiro não procurar definições para Deus.
Tu tens toda razão sobre o poder que a Igreja já teve até a idade média e apesar de que hoje nós acreditemos que ela tem menos poder, eu vejo que não. Não, justamente porque pessoas mal intencionadas se utilizam de certas "leis" que a princípio, foram "deixadas" por Deus e através do não cumprimento das mesmas, geram um medo nos menos "entendidos" e até em pessoas cultas e inteligentes, mas que de boa fé, acabam acreditando em tudo, sem questionar certas coisas que pra mim são tão lógicas, como por exemplo casos como a proibição do uso de preservativos e outros métodos anticoncepcionais.
Então, meu caro amigo, o jeito é seguir o que o nosso coração está dizendo, e tentar viver a nossa vida sem fazer mal a outras pessoas e sempre que possível, contribuir para que esse mundo se torne um lugar de se viver.
Um beijo bem grande, na pontinha do nariz...
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